terça-feira, 26 de junho de 2007

Sugestão de Ivonei

Tema: Turismo sexual e comercialização da cultura afrobrasileira na
indústria do turismo
Coordenação: Erica Williams - Doutoranda da Stanford University -
Departamento de Antropologia Cultural - California-EUA. Pesquisadora
visitante do NEIN-UFBa. Integrante do Grupo Nzinga de Capoeira Angola.
Data: 28 de junho (quinta-feira)
Horário: 19h
Local: Sede do Grupo Nzinga de Capoeira Angola
Rua Alto da Sereia, 02 - 3º andar - Rio Vermelho.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Ministra anuncia recursos para Bahia

(*) retirado do jornal a tarde de 14/06/07


A ministra do Turismo, Marta Suplicy, disse, ontem, durante a abertura do Nordeste Invest, em Salvador, que já foram empenhados recursos da ordem de R$ 1 milhão para a reforma do Mercado Modelo.

Ela informou ainda que a Bahia está contemplada em alguns dos macroprogramas do Plano Nacional de Turismo, que destinará R$ 6,6 bilhões para o setor até 2.010.

Segundo ela, Salvador é um dos 65 destinos turísticos brasileiros que serão estruturados com padrão de qualidade internacional, conforme previsto no plano lançado ontem pelo governo federal. A ministra disse ainda que está prevista a criação de uma escola técnica para qualificação em turismo em Sauípe.

De acordo com o governador Jaques Wagner, Marta Suplicy não quantificou o valor total que será destinado à Bahia através do Plano Nacional de Turismo. “Isso depende também dos projetos a serem aportados”, afirmou.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Nota de falecimento

Caros colegas e parceiros,
É com muito pesar que informo a passagem do nosso colega, o GUIA DE TURISMO Ernesto Sanchez.
Que sua memória seja abençoada e que continue guiando a todos nós.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Em terras patrícias...

(*)

"sotaque baiano
CECI ALVES
calves@grupoatarde.com.br

Daniela Mercury amplia o campo de atuação de seu reinado axé até Portugal – terra em que a Bahia é forte, tendo, como exemplo, a liderança de Ivete Sangalo no ranking de vendas de CD e DVD. A diva baiana que, em breve, iniciará pela Europa mais um giro de seu Balé Mulato, participa, como madrinha, do Grande Desfile das Marchas Populares, evento de rua que reúne várias apresentações culturais na capital lusitana. Marco da cultura popular de Lisboa, o evento completa 75 anos em 2007 e a comemoração especial homenageia a Bahia.
As Marchas Populares acontecem sempre na véspera da festa do padroeiro da cidade, Santo Antônio (de hoje para amanhã), tida como a noite mais longa do ano. Na festa transcorre o desfile de 22 Marchas tradicionais de Lisboa, na Avenida da Liberdade, principal artéria daquela capital.

CANJA – Convidada pela Câmara Municipal de Lisboa, Daniela será madrinha do agrupamento brasileiro/baiano, composto por 700 pessoas do Cortejo Afro, que abrem o desfile. A cantora acompanhará a manifestação do palanque das autoridades e cantará uma canção com o Cortejo Afro, no momento de sua passagem pelo local.
Já enturmado entre os portugueses, o Cortejo vinha realizando ensaios com a comunidade brasileira residente em Portugal. Daniela aporta na capital lusitana hoje, quando fará uma coletiva na Avenida da Liberdade, palco principal da festa, antes do evento.
Nas Marchas Populares, todos os bairros da cidade estão representados com temas diversos, madrinhas, fantasias e torcidas organizadas.

PRESTÍGIO – E o convite tanto ao Cortejo quanto a Daniela mostra o prestígio da cultura baiana: a vinda de um grupo de fora é um fato inédito na festa de rua considerada a mais popular e importante de Portugal, e que sempre atrai multidões.
Pessoas de todo os cantos do país e turistas de países vizinhos acorrem para as Marc has, criadas em 1932 pelo cineasta português Leitão de Barros, que apadrinhou uma série de iniciativas tradicionais dos antigos bairros lisboetas. As Festas de Lisboa vão até julho, mas hoje, véspera da festa do padroeiro, Santo Antônio, é o auge das comemorações."

(*) Tirado do jornal a tarde de 12 de junho de 2007


Leia mais sobre este assunto nos links abaixo:

no site da Embaixada de Portugal no Brasil

Site da Câmara Municipal de Lisboa

Em July...


Logo no Dia dos Namorados....



Notícias à parte, para todos os apaixonados que seja um dia especial, lindo e SEGURO!!!

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Deu no Jornal a Tarde

Museu do Recôncavo terá obras de revitalização
CRISTINA DE MORAES
cmoraes@grupoatarde.com.br

Fechado para visitação plena desde janeiro de 2000 por problemas de infra-estrutura, o Museu do Recôncavo Wanderley Araújo Pinho, situado no distrito de Caboto em Candeias, vai celebrar convênio com a Petrobrás para a realização de obras estruturais. O convênio contemplará o Projeto de Estabilização do Conjunto Arquitetônico do Engenho Freguesia – Museu do Recôncavo, e será assinado hoje, provendo recursos no valor de R$ 498 mil ao museu, que serão utilizados na recuperação do telhado e da rede elétrica, drenagem descupinização do imóvel.

Suas coleções contam com 216 peças entre mobiliário, paramentos, cerâmicas, imaginário, pinturas, objetos de tecnologia rural e industrial. “Por questões de segurança, transferimos todo o acervo para Salvador, onde podem receber o acondicionamento correto.

Paralelamente à captação de recursos para as obras de infra-estrutura, também estamos recuperando as peças do museu. Por exemplo, toda a coleção de imagens pertencentes à capela, datadas dos séculos XVII a XIX, já foi higienizada e descupinizada”, conta Maria de Fátima dos Santos, diretora do museu desde 2000.

Mesmo sem poder expor o acervo permanente, o Museu Wanderley Araújo Pinho continua a atrair visitantes interessados em apreciar suas qualidades arquitetônicas.

Fátima conta que, apenas no último mês de março, 105 pessoas estiveram no museu. Apesar de aparentar abandono, nos últimos quatro anos, a comunidade e a diretora têm realizado reuniões semanais para discutir os caminhos para alcançar a revitalização do museu. “Uma comissão formada por 80 pessoas das comunidades de Passé, Madeira, Matuim, Caboto, Ilha de Maré e Candeias participa de todas as decisões. O Engenho Freguesia faz parte da história deles“, conta Maria de Fátima.

REVITALIZAÇÃO Existe um outro projeto em tramitação no Ministério da Cultura, que no momento passa pela análise do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e visa o aporte de recursos no valor de 5,6 milhões de reais para a realização de obras no museu. “O Projeto de Preservação do Engenho Freguesia Museu do Recôncavo vai preparar o imóvel para receber de volta todo o acervo e, conseqüentemente, os visitantes. Baía de Todos os Santos, o Engenho Freguesia começou a funcionar no século 16 e teve suas instalações incendiadas durante a invasão holandesa, em 1624. O casarão e a capela, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, construídos depois do incêndio, datam do século XVIII. O engenho funcionou até o início do século XX, foi tombado em 1944 como patrimônio histórico e arquitetônico nacional e, em 1968, desapropriado pelo governo estadual para abrigar o Museu do Recôncavo Araújo Pinho, aberto ao público em 1971.

A casa grande do Engenho Freguesia é um dos raros exemplares conhecidos no País, de edifício residencial com capela contígua. A casa possui 55 cômodos distribuídos em quatro andares, sendo os dois primeiros parciais, devido à topografia do terreno, que apresenta um leve declive.Muito interessante é a cozinha, com coifas e chaminés de tipo alentejano.

Depois que a construção for restaurada, um dos desejos da comunidade é utilizar sua cozinha para a produção de doces e defumados para serem vendidos aos visitantes.

“Buscamos a revitalização do Museu do Recôncavo e sua auto-sustentabilidade. Para isso é preciso que gere emprego e renda.

Também pensamos na possibilidade da criação de um restaurante“, planeja Olga Amorim de Souza, 46, presidente da Coopaarc Cooperativa de Produção Agrícola Artística Regional de Candeias.

domingo, 10 de junho de 2007

A pedido de Julia Santos....


Que pede para informar que o prazo foi prorrogado para ao dia 14 de junho!




Notícias do Congresso 2...

Olá Colegas!
O Congresso de João Pessoa encerrou ontem com
boas perspectivas para ações futuras que possam
garantir ao profissional Guia de Turismo, melhor destaque
na cadeia produtiva do segmento.
A Bahia foi muito bem representada pelos colegas presentes,
em especial, pela presidente do SINGTUR-Ba.
Cristina Baumgarten sai deste evento altamente prestigiada,
por sua postura, articulação, segurança e objetividade.
Este é um excelente feedback para os profissionais baianos
que unidos e fortalecendo cada vez mais seu sindicato,
poderão elencar grandes benefícios para a categoria.
Vamos avançar juntos.
Ana Maria Siemann
Ass.de Comunicação SINGTUR-Ba.
Cel.91269959

sábado, 9 de junho de 2007

Notícias do Congresso...

Recebemos o seguinte e-mail do jornalista Ricardo Almeida sobre o congresso.
E logo abaixo estão as CARTAS DE JOÃO PESSOA.

Para nosso deleite...



"DIA 9 DE JUNHO (SABADO)


Carta de João Pessoa encerra o XXVII Congresso Brasileiro de Guias de Turismo

Os guias de turismo de todo o Brasil reunidos durante o XXVII Congresso Brasileiro de Guias de Turismo no Espaço Cultural José Lins do Rego encerram o evento com a divulgação da Carta de João Pessoa e conclamam as autoridades competentes a empreenderem ações efetivas e imediatas visando a inserção do profissional Guia de Turismo na política macro de turismo e sua participação na gestão da cadeia produtiva. Além da revisão da legislação e dos mecanismos de cadastramento e fiscalização; fiscalização extensiva e ostensiva da operacionalização do turismo. Foi solicitado também o reconhecimento dos Sindicatos de Guias de Turismo como de utilidade pública e a adequação e ampliação da grade curricular dos cursos de formação do profissional. Concluindo a Carta pede a criação do conselho de classe e uma solução para o problema do caos aéreo nacional. No domingo os congressistas participaram do Trem do Forró para Campina Grande e o Grande Baile no Esporte Clube Cabo Branco. No próximo ano o evento será realizado em Foz do Iguaçu. Concorrendo com vários Estados, como Amapá, Goiás e Rio Grande do Norte, Alagoas foi a vencedora e vai sediar o Congresso Brasileiro de Guias em 2009.






Professor do SENAC Rio lança livro Congresso Brasileiro de Guias de Turismo O professor do curso técnico de turismo do SENAC-SP, especialista em ecoturismo e Mestrando em ecologia Aplicada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Hélio Hintze (foto) lançou seu primeiro livro, intitulado “Guia de Turismo-Formação e Perfil Profissional” nesta sexta (8), durante o 27º Congresso Brasileiro de Guias de Turismo, XXVII CBGTUR, que prossegue até sábado, no Espaço Cultural José Lins do Rego em João Pessoa. O livro da Editora Roca é dividido em 2 partes: uma técnica voltada para a formação e perfil profissional e outra de reflexão sobre o Curso de Turismo e a própria profissão de turismólogo. O livro possui ainda o Código de Ética do Guia de Turismo e demais legislação. O diferencial da obra na ótica do autor é que obriga o profissional de turismo a se posicionar frente à demanda não só na perspectiva mercadológica mas na conscientização da questão ambiental e cultural. “Nós precisamos motivar o turismólogo a trabalhar com o visitante levando em conta a realidade do visitado. Esta profissão é crucial pois o guia de turismo é o intérprete não só das belezas do lugar mas do ambiente, satisfação local e realidade nua e crua da coletividade”, conclui o autor. Indagado sobre sua vinda a João Pessoa, Hélio informou que era a primeira vez na cidade, achou o povo muito hospitaleiro, a cidade muito limpa,bem organizada, um verde deslumbrante e as praias magníficas. O livro de Helio Hintze pode ser encontrado nas principais livrarias do país ou solicitada pelo e-mail: heliohintze@yahoo.com.br
Secretário de Turismo de Bonito destaca a beleza da cidade de João Pessoa O Secretário de Turismo de Bonito no Mato Grosso do Sul, Augusto Mariano (foto) que pela primeira vez visita João Pessoa ficou maravilhado com a hospitalidade e as praias magníficas do litoral sul da Paraíba. Embora o município de Bonito, tenha sido eleito pelo quinto ano consecutivo como o melhor destino de ecoturismo do Brasil, para o Secretário a cidade de João Pessoa não fica a dever aos lugares mais belos do mundo.
Augusto faz questão de enfatizar que o futuro do turismo está calcado em lugares onde haja equilíbrio ecológico e o respeito do homem pela natureza. “O modelo de exploração turística implantado em Bonito é um exemplo para o Brasil e o mundo. Em primeiro lugar preparamos o homem para viver em perfeita harmonia com a natureza. E estes estão aptos a receberem os visitantes e conscientizando-os do rico potencial ecológico de nosso município e como preservá-lo para as gerações futuras”, afirmou o Secretário. (Jornalista Rogério Almeida- (DRT-PB 847))."





"CARTA DE JOÃO PESSOA

Os Guias de Turismo do Brasil, reunidos na cidade de João Pessoa na Paraíba, por ocasião do XXVII Congresso Brasileiro de Guias de Turismo - CBGTUR, no período de 6 a 10 de junho de 2007, discutiram e deliberaram sobre vários aspectos e problemas que ponteiam o turismo brasileiro e a atividade do Guia de Turismo.


Entre as muitas deliberações do encontro, ressaltam as mais urgentes medidas:

  • Inserção desses profissionais na política macro de turismo e sua participação na gestão da cadeia produtiva;

  • Revisão da legislação e dos mecanismos de cadastramento e da fiscalização;

  • Fiscalização extensiva e ostensiva no que concerne a operacionalização do turismo e de todos os seus níveis e as suas abrangências;

  • Reconhecimento dos sindicatos como entidades de utilidade pública;

  • Adequação e ampliação da grade curricular dos cursos de formação do profissional;

  • Elaboração de uma política de incentivos à especialização dos profissionais visando atender aos novos segmentos de mercado;

  • Parcerias estadual e municipal na elaboração de legislação específica, adequada às realidades regionais;

  • Criação do conselho de classe;

  • Solução para o problema do caos aéreo nacional.



Os Guias de Turismo, assim, conclamam as autoridades competentes a empreenderem ações efetivas e imediatas que contribuam para a implantação das mesmas, acima enumeradas.



João Pessoa, 9 de junho de 2007





Creuza Soares Gilvan Braz

Presidente da FENAGTUR Presidente do XXVII CBGTUR"





FAMTOUR

Colegas,

Como anunciado durante o I Seminário para Guias de Turismo e Trade, realizado no dia 31 de maio deste, o SINGTUR foi convidado pela Associação Baiana de Turismo Rural a organizar um pequeno FAMTOUR ao Espaço Ecológico TRARIPE.

Ficou acertado que o mesmo se daria no dia 15 deste mês (junho).

De acordo com o combinado, NESTE 1º encontro, teríamos um número bem limitado de lugares disponíveis.

Aquelas pessoas que demonstraram interesse em participar e entraram em contato com o Sindicato, como foi pedido, receberam por e-mail e/ou telefone um pedido de confirmação de sua presença.

Segue abaixo a programação do dia.

Programação/roteiro do Famtour para o TRARIPE -Espaço Cultural Ecológico

Data- 15/06/2007
Saída do Shopping Iguatemi às 8 horas da manhã
Chegada no TRARIPE - 10 horas da manhã
boas-vindas
apresentação do espaço
apresentação da proposta do Traripe

Almoço - 13 horas

Circuito pela reserva Traripe ( se for do interesse do grupo, poderemos ir até a cachoeirinha- mais ou menos 1 hora entre ida e volta)
Visita à Vila histórica de Oliveira dos Campinhos,e à sua igreja matriz datada de 1738,toda preservada.
Visita aos artesãos
Apresentação folclórica de grupo de jovens ( à confirmar)
Lanche da tarde
Retorno à Salvador - 17 horas

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Deu no Jornal a Tarde

Colegas,
Folheando - ou deveria dizer - "futucando" o site do jornal a tarde desta quinta feira, encontrei uma reportagem que me interessou.

Ao lê-la, reparei em um pequeno mas importante erro que poderão facilmente perceber abaixo.

Tive a "ousadia" de mandar uma correção, a qual publico logo abaixo da dita reportagem.
Espero que concordem comigo....

"07/06/2007 20:28

Canadense supera deficiência e viaja de moto da Colômbia a Salvador


Marta Erhardt

“Meu plano é conhecer o mundo todo antes de morrer”. Esse é o ideal do canadense Thomas Fitterer, de 45 anos, que mesmo com um braço paralisado viaja com uma moto 83 pela América Latina. O aventureiro chegou em Salvador na quarta-feira, 6, onde vai ficar durante quatro dias.

Há um mês e meio no Brasil, antes de chegar à capital baiana, o canadense passou por Foz do Iguaçu, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Chapada Diamantina. Depois da estadia na Bahia seguirá viagem pela costa brasileira até Belém, de onde pega um barco para Manaus, segue para Venezuela e Colômbia, onde vai vender a moto e comprar uma passagem de volta para o Canadá.

A previsão é que a viagem chegue ao fim em setembro deste ano. A aventura teve início em novembro de 2001, quando deixou o trabalho de quatro anos como guia turístico no Canadá. Fitterer partiu de ônibus para os Estados Unidos. Do Arizona seguiu de bicicleta, até o México. Após oito meses de passeios pelo país da América Central, decidiu ir para a Colômbia.

O dinheiro que consegui juntar para a viagem acabou e ele teve que trabalhar em Cali, na Colômbia, para conseguir angariar recursos e dar continuidade ao seu projeto de conhecer os países latinos. “Trabalhei como professor de inglês em um instituto e ensinei ciências em uma escola bilíngüe”, conta.

Foi nesta época que Thomas comprou uma mobilete. Com o veículo, chegava mais rápido ao trabalho e tinha facilidade para visitar vilarejos próximos à cidade nos finais de semana. Em 2005 comprou uma motocicleta XL 250, de 1983, e junto com uma namorada colombiana seguiu viagem.

Como tem o braço esquerdo paralisado, o aventureiro teve que adaptar o veículo. Assim, freio, embreagem, controles de luzes e acelerador ficam do lado direito. A paralisia no braço é resultado de um acidente de moto, sofrido em 1996, quando Thomas trabalhava como eletricista no Canadá. Mas ele diz que a limitação não supera a vontade de conhecer novos lugares “Com um braço só fico mais cansado e não ando em alta velocidade. Por isso consigo percorrer até 60 km por dia, em média”, explica.

Em seis meses de estrada, passou pelo Equador, Peru, Bolívia, Chile.A essa altura, os U$ 3 mil que tinha disponível já estavam no fim. Então arrumou emprego novamente, desta vez no Chile, onde trabalhou como guia turístico durante um ano. “É muito difícil juntar dinheiro na América Latina. Quando viajei para a Europa o dinheiro que conseguia em seis meses de trabalho era suficiente para viajar durante seis meses. Aqui tenho que trabalhar no mínimo um ano”, destaca.

Depois da parada no Chile, deu continuidade à viagem e partiu para a Argentina e Brasil, desta vez sem a namorada, com quem terminou o relacionamento. Até Salvador o canadense percorreu 42 mil quilômetros com a moto e acredita que com mais 15 mil encerra a empreitada. Como a moto é de 1983, às vezes quebra no caminho e é o próprio Thomas quem faz os reparos. “Já trabalhei como mecânico e, como a moto é velha, carrego algumas peças comigo”, revela.

Mas os problemas com pneu foram os mais recorrentes. Desde que partiu da Colômbia, há 2 anos, o pneu traseiro já furou 37 vezes. “A jante enferrujada soltava pedaços de ferro que furavam a câmara de ar. Até eu descobrir a causa foram 18 pneus furados”, contabiliza. “É perigoso porque perco o equilíbrio na moto. Mas nunca tive acidentes graves porque não ando em alta velocidade”, avalia.

O roteiro da viagem é traçado com a ajuda de um guia turístico para mochileiros, que mostra os lugares interessantes e baratos para serem visitados. “Sempre gasto o mínimo possível, por isso não compro souvenir dos lugares que visito. Não tenho espaço para guardar mais objetos e não posso gastar dinheiro com eles. Tenho uma boa máquina e tiro fotos que guardo de recordação”, conta.

Como sempre pensa em poupar dinheiro para ter mais tempo de viagem, o canadense ressalta o que o desagradou no Brasil. “Sem dúvida é o país mais caro para abastecer. A gasolina é muito cara aqui”, reclama. Fitterer recorda que na época em que viajava de bicicleta no México gastava U$7 por dia, já que não tinha que abastecer. O dinheiro era para comprar comida, que ele mesmo preparava. “Em uma caixa no bagageiro da moto levo minha barraca de camping e equipamentos para cozinhar em alguns lugares na estrada”, conta.

Percurso - A primeira viagem do canadense foi em 1986. Aos 27 anos deixou a terra natal e partiu para a Europa. Em dois anos e meio de viagem conheceu Polônia, Tchecoslováquia, Hungria. No Oriente Médio visitou a Turquia, Síria, Iraque, Jordânia, Israel, Egito. Para se manter, trabalhou no setor de construção, em uma empresa de familiares na Alemanha. “Só não conheci Portugal, por causa do roteiro, e a Inglaterra. Quero conhecer países com culturas diferentes. Na Inglaterra falam a minha língua e a cultura é muito parecida”, explica.

Com as experiências em outros países aprendeu duas novas línguas: alemão e espanhol. “Gosto de conhecer a língua dos lugares que visito. Faz parte da cultura de cada povo”, diz. As principais palavras de português que conhece estão anotadas em pequenos cartões que ele carrega no bolso. “Obrigado, socorro, por favor, desculpa, quanto custa”, enumera as que considera mais importantes.

Ao final desta viagem Thomas planeja ficar dois anos no Canadá com os pais, que já estão com idade avançada. “Minha mãe teve um problema cardíaco agora em janeiro e eu vou ficar um tempo com eles”, conta. Mas a parada será por pouco tempo, pois o canadense tem um novo projeto: viajar para a Ásia. “Quero conhecer Índia, China, Mongólia. Na verdade, sou viciado em viagem. Cada país tem algo único que adoro. Amo ver a diferença de pensamento entre as pessoas”, revela."



Pedido de correção enviado ao portal do jornal a tarde na internet.



Cara Sra. Marta Erhardt,

"Guia turístico" é um livro, folheto ou revista que trás informações turísticas sobre determinado local.

GUIA DE TURISMO é o profissional que deve participar de um curso de formação, ser aprovado em exame, ser sindicalizado e possuir cadastro, autorização e a credencial do Ministério do Turismo do Brasil.

Esta profissão, a propósito, é a única de todo o "trade turístico" reconhecida pelo Ministério do Trabalho.

Qualquer outra pessoa que se passe por Guia, estará COMETENDO CRIME DE FALSIDADE IDEOLÓGICA, EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO, entre outros.

Agradeço a atenção,

Roberto Camara Jr.

Diretor Cultural do Singtur - BA

Sindicato dos Guias de Turismo do Estado da Bahia

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Para tudo dá- se um jeito...

Pois bem colegas,

A campanha do Sindicato para acertarmos as pendências pecuniárias continua!

Estamos dividindo as dívidas de todos ao máximo!

Nosso único limite é a duração desta diretoria.
Afinal, não queremos deixar dívidas para a próxima, não é!?

Então, não se acanhem!
É só dar um pulo no Sindicato - que fica bem em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, lá no centro histórico, para quem já esqueceu - e definir de vez sua situação...

Venhamos e convenhamos: R$20,oo por mês não é tanto assim....

É com este dinheiro que esperamos investir mais em nós mesmos!
Cursos de reciclagem, novos seminários, palestras, ampliação da nossa biblioteca e, por que não!?

FESTAS DE CONFRATERNIZAÇÃO!!!

Agora é com vocês, colegas!

domingo, 3 de junho de 2007

Parabéns!!!


(antes tarde do que nunca...)

Parabéns e felicidade à nossa colega Andrea Nurra que soprou velinhas ontem (02/06).

Agradecimentos


























Aqui vão agradecimentos mais do que especiais aos dois grandes patrocinadores do I Seminário para Guia de Turismo e Trade da Bahia, realizado no dia 31/05 em Salvador.

ARATU LOCADORA & REFERÊNCIA RENT A CAR

Estamos certos de que novas e importantes parcerias virão!

Mais uma vez - a palavra mais bonita no dicionário de qualquer língua:

OBRIGADO

História do Comércio ganha destaque em exposição (*)

Os passos largos e rápidos marcam o ritmo da região do Comércio. De um lado para o outro, pedestres seguem para o trabalho, fazem filas nos bancos e movimentam as lojas do bairro, um dos mais antigos de Salvador, que ganha destaque com uma exposição no Instituto de Educação e Tecnologias (Inet), em cartaz até o dia 30 de junho.


Quinze painéis contam um pouco da história do local, que desde a fundação da cidade foi centro de atividades mercantis da capital baiana e, por essa característica, recebeu o nome de Comércio. A exposição “Comércio da Cidade de Salvador: Histórias e Imagens”, foi organizada pelo historiador Cid Teixeira e mostra a influência de estrangeiros, a exemplos de portugueses, espanhóis, alemães, franceses e ingleses - na formação da localidade.


A exposição é resultado de uma parceira entre o Inet e a Bovesba. Os painéis foram organizados pelo historiador há cerca de quatro anos, quando foram expostos na Bolsa de Valores da Bahia (Bovesba) para contar um pouco da evolução histórica da área, com informações sobre a Cidade Baixa, o Elevador Lacerda e a Ladeira da Conceição, além de outras áreas da região, que apesar das transformações e das reclamações de comerciantes, ainda preserva muitas características que a tornaram relevante para a cidade.


É lá onde ainda se concentram muitos bancos, financeiras e vendedores ambulantes. Ruínas abandonadas e antigos sobrados acinzentados, com vidraças quebradas, desgastados pelo tempo, ainda são indícios da importância que região teve durante anos para o Estado. Entre as edificações mais antigas, se destacam prédios mais novos, com fachadas em vidro e sem detalhes. São edifícios comerciais que ainda resistem no local e atraem intensa movimentação para a área.


Nas calçadas, não faltam barraquinhas de lanches e gente passando apressada. A movimentação nos becos fica por conta de ambulantes, que comercializam todo tipo de mercadorias: antenas, cofres de barro, DVDs piratas, carteiras, bolsas. Quem passa para trabalhar não tem tempo de observar a diversidade dos artigos vendidos e dos serviços disponíveis na região, que também abriga lojas de confecções, sapatarias, papelarias e armarinhos.


“Aqui o movimento é grande, mas a gente tem que acompanhar o ritmo dos clientes, que passam rápido. É uma região que atrai pessoas de diferentes classes sociais e, por isso, um lugar bom para trabalhar porque conhecemos muitas pessoas”, destaca o vendedor Uelson Souza, 25, que há quatro meses trabalha em uma loja de confecções próxima ao Plano Inclinado Gonçalves.


Nem todo mundo que trabalha na região, no entanto, está satisfeito com o movimento. Há 47 anos trabalhando no local, o chaveiro Valdomiro Barbosa, 69, recorda a época em que não tinha tempo para descansar em serviço. “O Comércio era mais movimentado. Logo quando comecei a trabalhar aqui não tinha como parar para respirar por causa do grande volume de serviço. Agora os meses melhores são dezembro e janeiro, mas há horas que o movimento está tão fraco que dá até sono”, conta.


Com as décadas de trabalho no Comércio, o chaveiro acabou fazendo muitas amizades. A relação com os comerciantes da região era tão boa que eles o apoiaram a instalar uma barraca no local em 1960. “Não era permitido ter comércio na calçada e eu precisei de uma carta dos donos de estabelecimentos declarando que o meu negócio não traria prejuízo para a região. Muita gente daqui assinou. Tenho essa carta até hoje”, relata Barbosa.


Na esquina próxima ao local onde o chaveiro trabalha, a baiana de acarajé Tereza Trindade, 60, vende suas iguarias de segunda a sexta-feira. Com 25 anos de trabalho na região, conta que o movimento em seu tabuleiro sempre foi suficiente para garantir a sobrevivência. “O movimento aqui sempre foi bom. Mas agora, com as faculdades, melhorou um pouco mais”, disse, sem precisar quantos acarajés vende por dia.


As faculdades que Tereza se refere foram instaladas na área a partir do plano de revitalização da região, criado em 2004. Além das instituições de ensino superior, outros empreendimentos têm sido instalados no Comércio, atraídos pelas facilidades oferecidas pela prefeitura.


Alexandre “A prefeitura oferece incentivos fiscais para as empresas, reduzindo o ISS de 5% para 2% no caso de atividades econômicas como hotéis, faculdades, call centers e empresas de micro e pequeno porte. Além da redução de ISS, em alguns casos, há isenção de IPTU”, explica HariBrust Filho, um dos coordenadores do Escritório de Revitalização do Comércio, subordinado à Secretaria Municipal de Infra-Estrutura (Setin).


Novos empreendimentos


Segundo ele, quando o projeto foi iniciado 65 mil pessoas circulavam pela região. Em dois anos de trabalho, o número passou para 130 mil. O aumento do fluxo de pedestres e a atração de novos empreendimentos são vistos com bons olhos pelo urbanista Armando Branco, mas com ressalvas. “O investimento do poder público em pavimentar praças é positivo, mas tem q ter manutenção permanente. O comércio tem vida própria. O que se precisa é diversificar os tipos de atividades existentes para fortalecer a dinâmica que a região já tem e tornar a área interessante para quem passa pelo local, mas também para pessoas de outros pontos da cidade”, pontua.


Novos empreendimentos com diferentes atividades também são importantes para movimentar a área além do horário comercial. Um exemplo é o Museu du Ritmo, centro cultural criado pelo cantor e compositor Carlinhos Brown, que desde fevereiro de 2007 funciona no antigo Mercado do Ouro. Além de servir como espaço para shows e galeria de arte, o museu também tem como objetivo ser agente de transformação social, beneficiando comunidades carentes, a exemplo da região do Pilar.


Mas a instalação de novos negócios e o conseqüente aumento do fluxo de transeuntes no local preocupa os freqüentadores. É que nas ruas estreitas não há muitas vagas para estacionamento e alguns motoristas ainda pioram a situação ao parar em filas duplas. “Para quem tem carro é complicado arrumar vaga. È preciso chegar cedo aqui, porque às 8h as ruas já estão cheias”, conta o vendedor José Marcelo Ventura, 43, que há 23 anos trabalha na região.


Para aumentar a disponibilidade de vagas para estacionamento, os coordenadores do Escritório de Revitalização do Comércio planejam implantar, na área dos Fuzileiros Navais, um estacionamento de 20 mil metros quadrados com capacidade para mil veículos. Ainda em fase de conclusão do projeto e sem data para início das obras, o estacionamento seria implementado em parceria com a iniciativa privada, explica Hari Alexandre Brust Filho, do Escritório de Revitalização do Comércio.


A melhoria da acessibilidade na região é fundamental para manter o fluxo de pessoas no local, de acordo com o urbanista Armando Branco.“Não adianta atrair novos empreendimentos se não melhorar a acessibilidade. É preciso melhorar o transporte coletivo, com a criação de novas linhas de ônibus, criar espaços para os pedestres, ciclovias. Essa questão passa pela melhora do transporte em toda a cidade”, argumenta.

Clique aqui para um Infográfico dos principais pontos do comércio

Surgimento do bairro está ligado à fundação de Salvador

Galeria de Fotos

Vídeo

Áudio

Ao Vivo

O surgimento do Comércio está ligado à história de fundação de Salvador, no século
XVI. Era naquela região que os barcos ficavam atracados e o bairro surgiu a partir da construção do porto, ponto de troca e venda de mercadorias, que concentrava as atividades financeiras do Estado até o início do século XX.

“O bairro surge em função do porto, um dos maiores estaleiros do país no período colonial. O porto tinha papel fundamental nas cidades litorâneas. Na época, o canal de comunicação era o mar, por onde se dava contato com o mundo dito civilizado e local onde novas idéias chegavam”, conta a arquiteta e professora Maria do Carmo Baltar, que escreve uma tese de doutorado sobre a localidade.


A necessidade de se aterrar a região se dá logo no início da construção da cidade. Naquela época, os aterros eram realizados principalmente por trapicheiros e algumas
Irmandades, a exemplo da Santa Casa de Misericórdia. Mas a expansão desordenada fez com que a situação do comércio ficasse insustentável. “Diários de viajantes servem para mostrar como era a situação do Comércio no século XIX. Do mar, eles escreviam encantados sobre o que viam, mas quando desembarcavam no Comércio, se assustavam com a sujeira, as ruas esburacadas, a arquitetura feia”, revela Maria do Carmo.


Por causa das intensas atividades mercantis, com o crescimento da agricultura para consumo interno e exportação, surgiu a necessidade de ampliar a região, que se expandia rapidamente. “O grande aterro é feito na época da República, em 1910. Foi uma ação planejada, feita em etapas, que aterrou a região da rua Miguel Calmon até a Jequitaia”, destaca a arquiteta.


Foi também no século XIX que foi criado um projeto efetivo para a construção do porto, que começou a ser edificado no início do século XX e ganhou impulso com o primeiro governo de J.J Seabra, de 1912 a 1916. “Na mesma época várias cidades tiveram seus portos modernizados, com a ajuda do capital estrangeiro e participação do poder público, como Belém, Santos, Recife, Rio de Janeiro”, explica Maria do Carmo.


Com suas atividades fortemente ligadas às funções administrativas e financeiras da cidade, o Comércio foi considerado o coração de Salvador até meados do século XX. “Tradicionalmente os edifícios tinham uso misto. Nos prédios, as lojas de atividades mercantis funcionavam no térreo e os outros pavimentos eram usados para habitação. Aos poucos começa uma especialização da área. Nos anos 20, por causa do cacau, as grandes firmas de comércio internacional se instalaram na região. O processo se acelera a partir dos anos 50, com a verticalização, quando prédios inteiros passaram a ser utilizados para fins comerciais.”, destaca a arquiteta.


Mas a situação começou a mudar a partir da década de 60, com o processo de descentralização e a criação do Centro Administrativo da Bahia (CAB). Nesta época a região passou por uma mudança de zoneamento, passando a funcionar apenas como área comercial. Esse tipo de zoneamento também contribuiu para o enfraquecimento da região, de acordo com o urbanista Armando Branco, mas outras questões também foram importantes. “A questão da acessibilidade dificultava a movimentação no Comércio. Os edifícios e lojas atraiam muita gente, mas as pessoas não tinham onde estacionar os carros. O grande fluxo também causava congestionamentos”, explica.


Segundo o urbanista, os novos empreendimentos começaram a se deslocar da região devido à construção de avenidas de vale, que permitiam melhor acessibilidade e circulação de veículos. “Com a facilidade de deslocamento, os negócios do Comércio começaram a ser instalados em áreas como a Rótula do Abacaxi, Avenidas Bonocô e ACM, e região do Iguatemi. Com isso o Comércio perde o foco de novas intervenções e foi deixado em segundo plano pelo poder público”, conclui Branco.


Por: Marta Erhardt
Fotografia: Thiago Fernandes

(*) Retirado do site do Jornal a tarde de domingo, 03 de junho de 2007

Divulgação de eventos


Clique na imagem para vê-la em tamanho maior

A pedido de nossa colega Guia e Coordenadora do Curso de Graduação Tecnológica em Gestão de Eventos UNIFACS Julia Santos